Há fomes em febres no sufoco da guerra.
Há fomes inventadas no supérfluo que brota no desigual.
E amarguras arrancadas à escassez da horta...
Pão duro de muitos filhos.
Braços doridos para as máquinas dos ricos...
E há fomes de letras e pão e águas.
Há fomes languidas de dedos ternurentos
Sobre peles escaldadas pela ausência.
Há fomes de justiça nas escamas do desemprego.
E há a fome do ideal...
Barragem de cereal…
segunda-feira, maio 23, 2005
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1 comentário:
Grande poema senhor Galamba :)
abraços,
Sérgio
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