'Talvez me possas compreender se chegares a fazer aquele percurso misterioso que vai da intransigência à piedade. Piedade, não pena. Se tiveres pena de mim, ficarei triste. Ficarei triste porque me aperceberei que não és mais do que uma vida desperdiçada, uma vida em que o caminho do amor não conseguiu cumprir-se. Sempre que tiveres vontade de converter as coisas erradas em coisas certas, lembra-te que a primeira revolução a fazer é dentro de nós próprios, a primeira e a mais importante.
E quando à tua frente se abrirem muitas estradas e não souberes a que hás-de escolher, não metas por uma ao acaso, senta-te e espera. Respira com a mesma profundidade confiante com que respiraste no dia em que vieste ao mundo, e sem deixares que nada te distraia, espera e volta a esperar. Fica quieta, em silêncio, e ouve o teu coração. Quando ele te falar, levanta-te, e vai para onde ele te levar.'
segunda-feira, julho 04, 2005
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