A doença levou de vez o teu corpo que jazia de pureza
A tua alma levou toda a imortalidade de uma luta.
E partiste, e foste-te e nunca mais voltarás.
Não sei se estás melhor agora, espero que sim.
A voz agoniada de um amanhã que para ti não cantará mais,
Soa-nos na memória como um grito de revolta.
Dá-me a tua mão, voaremos juntos então.
Um homem só morre se deixam morrer o seu ideal.
Juro-te: meu amigo, meu companheiro, meu camarada
Que viverá para sempre no meu peito a tua voz do pensamento.
Viverás agora para sempre agasalhado por frias tábuas,
Mas prometo aquecer-te toda a recordação. Deixo-te os cravos de Abril.
segunda-feira, setembro 12, 2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário