Sei que existes. Pode não ser aqui.
Talvez mais, mais longe. Um pouco mais acima.
Mas existes. És a ternura de uma amizade que senti.
É a ti que dedico todo o empenho desta rima.
Sofres. Um sentimento de não estar aqui.
Catalogaram essa dor de anorexia.
Sentes tristeza e pergunto-me: porquê a ti?
Espero, minha amiga, que sintas a minha eterna companhia.
Escrevo-te amizade e agonia.
E trago-te sorrisos e na boca um cantar.
Que estrela mais pura nesta noite fria.
São tuas as lágrimas que hoje tenho que guardar.
Descalça na areia, vejo-a fugir, a alegria.
Corre, minha amiga, corre que a hás-de apanhar.
domingo, outubro 16, 2005
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