domingo, outubro 30, 2005

De novo a tua voz.

Esperei que me abraçasses e me pedisses poesia.
Talvez para o poema ter outro sabor de amizade.
Um pouco mais acima na certeza de contar contigo.
Um verdejante sabor de te ter presente.

Canto da manhã suave, aquele canto de rouxinol
Que brinda à amizade, que brinda à alegria.
Não deixes que esse rouxinol que há em ti se esmureça.
Serve-lhe de alimento e de grito para que possamos brindar juntos.

Enquanto morarmos os dois nesta grande casa da amizade,
Nada nos vais separar. Haverá sempre um amanhã que canta.
Haverá sempre alento para que possamos olhar o sol e dizer:
Olha outro lindo dia que vai nascer.

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