terça-feira, outubro 25, 2005

Mostraste-me o tempo.

Apontaste-me o horizonte e mostraste-me o tempo.
Senti-o florear na minha pele, e quis ir mais longe.
Quis ser brasa na noite fria e quis voar.
Não pude, mas mostraste-me o calor do impossível.

Mostraste-me quão doce é o abraço na derrota
Exilaste-me quando o orgulho caiu de rastos.
Quiseste ser estrada por cumprir na derrota já construída.
E apontaste-me de novo o horizonte, e mostraste-me o tempo.

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