terça-feira, março 21, 2006
As linhas por onde escrevo serão um pouco confusas. Era inverno no meu coração quando a conheci. A menina rica que eu namorei, não tinha outro vagar, senão o de observar os passos lentos do dia a entardecer. Um dia de primavera espiritual, sentei-a sobre o pôr do sol que tanto esperava. Apenas alguns beijos trocámos. Talvez porque ela se pôs a olhar para mim com uma serenidade própria, e eu que apenas desejava aquele momento, não tive tempo de a olhar bem fundo nos olhos. Mas nunca me pôs entraves em relação às minhas mãos estarem a segurar as suas. Talvez não me tivesse amado no tempo próprio. Talvez se a menina rica que eu namorei um dia soubesse o quanto meu peito se desfez em dor não me teria feito aquilo. Só ela naquele dia me poderia dar a glória ou retirar-ma. Retirou-a bruscamente. E o mundo que girava à razão de 3 Km por segundo, assim continuou, em perpétuo movimento. E eu, também!
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