-Vem!
-Não posso.
-Porquê?
-Hoje não.
-Não pares.
-Só assim poderei esperar.
-Talvez amanhã.
-Hoje, ainda hoje.
-Logo, mais tarde.
-Sempre que um homem quiser.
Vá sente agora o cantar ofegante do coração. Sente com ele toda a força ilocutória das tuas veias que te segredam poesia.
-Isso, canta.
-Sempre que quiser.
-Para já?
-Ainda hoje.
-Mas não deixes para amanhã.
-Não!, esperarei...
-E nunca pararás?
-Não.
-Porquê?
-Porque não posso.
-Então virás certamente.
sábado, março 25, 2006
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