quarta-feira, agosto 30, 2006

A morte de um sonho

Não sei se é dor, imensa dor,
Esta infinita dor que canto.
Pois não sei se é esplendor,
Esse esplendor de penetrar teu recanto...

Sonhei, oh, Deus sabe como sonhei,
E do sonho pensei despertar um dia...
Para pesadelo, é certo, mas "acordei",
Pensava então, iludido, sem saber o que viria.

Não ouso por em palavras esses momentos...
De fraqueza, de abandono da razão.
Porém recordo com saudade esses tormentos,
Pois mágicos e indescritíveis para semrpe serão.

É agora tempo de eternamente abandonar,
A esperança, sempre última a morrer,
E não mais pensar e repensar,
No que não foi, nem há-de ser...

Não pensar na magia daquele olhar,
Que, confesso, me matou um pouco,
Nem na vontade de à tua voz me abandonar,
Por ela, iluminado. Por ti, louco.

Resta-me agora recolher ao meu casulo,
Deixar o céu para a luz das estrelas...
E um dia, quem sabe, numa noite de luar,
Volte a esticar as asas e ouse tornar a erguê-las.

1 comentário:

Anónimo disse...

Nada podia fazer mais sentido neste momento do q aquilo q acabei de ler.