quarta-feira, setembro 13, 2006

Voltei porque tinha de voltar.
Voltei porque já se tornara insuportável
o nostálgico ruído das lágrimas
que se precipitavam desordenadas
pelo meu rosto cálido e frio
perpetuado pelo sangue-amor.
Voltei para ser noite e pão.
Voltei para arder na noite que esmurece no teu peito.
Voltei para amar.

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