terça-feira, dezembro 26, 2006

“Apenas uma vida arrastada, de mais um alma sem paz”

Julgava-o perdido, mas casualmente deparei-me com ele... E é estranho que o primeiro surja só agora, mas de entre vocês, talvez haja quem se lembre dele...

Apenas um corpo errante,
Nada mais que uma alma rastejante,
Apenas outro perdido rapaz,
Que sem ti, não consegue encontrar paz
A isto se resume o meu ser,
O qual não te consegue esquecer.

Sentimentos nunca antes experimentados,
Fogos já de si descontrolados,
Animo de enfrentar um novo dia,
O qual sem ti à muito não sentia,
Foi o que provocaste em mim,
Numa ilusão sem fim.

Cintilante, mal olhaste para mim,
Talvez sabendo que isso seria o meu fim,
Agarrado que estava a um sonho criado,
Por muitas palavras que havia desejado
Nessa fatídica noite estrelada,
Senti a minha alma destroçada.

Em momentos como este,
Abalada era paixão que em mim acendeste,
Ou naqueles em que um olhar me dizia,
Que poderia vir o dia,
Pensava ardentemente em ti,
Perguntando-me se sozinha te lembras de mim.

Não pensei que houvesse alguém capaz de me ressuscitar,
Que me fizesse esquecer o mundo,
Que um sorriso chegasse para me conquistar,
Ou um olhar me atirasse para o fundo.
Depois perdi-me por ti,
E esqueci então tudo o que vivi.

1 comentário:

Anónimo disse...

Eu lembro e como já to disse antes, acho-o muito bom mesmo.