domingo, dezembro 03, 2006

Morrerei e comigo morrerá Deus e todas as religiões, e os valores inúteis com todos os seus tratados e acordos e apertos de mãos. E estarei só com o mundo inteiro. Eu ou o que resta de mim. Não serei nada, mas serei terra novamente, nada mais que água: talvez ar que se respire com liberdade. Ao não ser nada serei o amor reinventado em cada gesto e serei a força dos punhos erguidos e nunca calados. Serei a ânsia de um país novo. E serei o mar: revolta de um povo oprimido. E morrerá comigo o universo inteiro. Ficará a luta.

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