quinta-feira, abril 19, 2007

Sonhei-te

Vi-te nua, despida de qualquer vaidade.
Entre rimas e versos vi a alma do teu poema,
Neles a virtude falou mais alto que a verdade,
Fiquei especado, mirando este dilema.
Com os olhos seguiste os meus passos
Que tendiam a afastar-se da tua presença
O brilho que irradiavam causou embaraços,
Parei, olhei de novo e não senti indiferença.
Deste sonoridade a palavras mortas,
Fiquei preso ao que ia saindo da tua boca…
Lá ias escrevendo direito por linhas tortas,
Fazendo toda a letra soar como musica.
Senti então o louco perfume que usavas
Do nariz ao coração foi questão de segundos
Aproximei-me então como me mandavas…
Ia caindo pouco a pouco em sonhos profundos.
Contacto era já uma realidade pura,
Senti as mãos a percorrer o meu corpo frio
Fiquei preso naquele toque de candura,
Senti-me livre, feliz, menos vazio.
Beijo, a ultima das primeiras fronteiras,
Senti o sabor de mil flores desabrochadas
Esqueci o mundano, o fútil e as maneiras!
Acordei, e vi que tinha estado num mundo de fadas…

4 comentários:

Anónimo disse...

Fizeste-me chorar :')

Bonito poema

Anónimo disse...

Amei Caneco...

Anónimo disse...

Goxtei :)

kem xabe n x vai realixar!

Cereja Doce disse...

estou fora do contexto.. mas gostei mt..

mt inspirador.. uau
=)