Oh poeta,
Quão poética é a tua poesia?
Quantos choraram ao lê-la?
Quantas gotas verteste ao escreve-la?
Poesia é a voz dos tristes,
Não a manches
Com rimas banais Escritas em bacanais
Em terras de chão molhado,
Não por lágrimas
Mas por sangue inocente
Que sustém escrita.
Lavo os olhos em palavras secas,
Que correm entre bocas Nas conversas,
Nos beijos…
Quem sabe o que o vento dita,
Suscita,
Entre braços abertos
Dos que já esqueceram como se faz
(devido à escassez do amor)
Limitando-se a girar a língua
Em copos fundos de vodka pura.
Tragam-me o álcool
Que nesta altura já me corre nas veias
Bombeado por um coração que já mal bate!
Violem de novo o meu corpo e alma
Com futilidade, com obscenidade
Ponham erotismo nas frases
Excitem,
Puxem,
Massacrem,
Mas poeta continuará a fazer música
Critiquem a forma como escrevo
Não uso rimas fúteis
Que limitam o pensamento
Não vivo de gestos obtusos
Mas sim de amor
Faço amor com as palavras,
Penetro cada ideia,
E o resultado está aqui
Um poema.
Uma voz.
Algo ridículo.
sexta-feira, junho 08, 2007
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1 comentário:
nada aver....
prestem bem a atençao na poesia.... mas bem mesmo...
voces erceberam algo de estranho.
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