sábado, abril 22, 2006
Agora sei que sou apenas ave. A minha alegria de voar é também a minha prisão e a minha maior infelicidade. A luz do sol apenas me bate nas costas. Nunca fui incendiado pela frente pela luz do sol. Essa luz do amor. Como sei então que ela existe se não a vejo? Ela queima-me as costas. Mas não me inunda o coração. Vejo todos que por baixo de mim a conseguem alcançar. Vejo-a reflectida em todos os charcos de água. Vejo como são felizes os animais que caminham com ela a iluminar-lhes o caminho. Vejo como são pesadas todas as minhas sombras de dor.
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