sábado, abril 22, 2006

Ainda não morreu, mas chorou
O coração que trago no meu peito.
Amor desmedido, aquele que brotou
E iludido julgou-te um ser perfeito.

Foste mais do que sol: salvação.
E o mar que ao longe me chamava,
Silenciosamente, saiu de vez do meu coração,
Sem pedir licença, sabendo que me abandonava.

Brotas-te então numa rosa em flor.
Não quiseste mais ser cravo de Abril,
Disseste que eu me houvera perdido em palavras de amor.

Mas não quero sofrer mais aquela solidão
De te querer ter em momentos mil.
Mas o que mais me dói: é saber que me esqueces então.

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