segunda-feira, agosto 27, 2007

"Para que os nossos filhos não mendiguem de joelhos na Pátria que os seus pais ganharam de pé." (Parte I)

1. El Bloqueo (parte I)


Falar de Cuba é delicado e complicado. Talvez o melhor seja começar pelo bloqueio imposto, “oficialmente”, pelos Estados Unidos da América (EUA) em 1962. Qual o motivo do embargo e a sua justificação legal? Antes da Revolução de 1959 toda a produção cubana era repatriada para o país colonizador (os EUA) e não utilizada para visível evolução das terrificantes condições sociais a que os cubanos estavam submetidos. A Revolução- de teor anti- imperialista – cessou a submissão cubana aos EUA. A aliança de Cuba com a União Soviética e os mísseis instalados na ilha (pela União Soviética) para defesa de possível invasão ianque originou o bloqueio imposto pelos EUA e de cumprimento obrigatório para todos os países do mundo (ou pelo menos para aqueles que não querem arranjar problemas com a primeira potência militar). Não obstante, seria só a aliança de Cuba com a União Soviética que preocupava os EUA? O fim da URSS veio confirmar aquilo que se esperava: o embargo não foi levantado, como ainda- pasmem-se! - foi reforçado em Outubro de 1992 pela lei “Torricelli ”, que pretendia travar a expansão de novos motores da economia cubana, afectando as entradas de capitais e de mercadorias. Como se não bastasse, o bloqueio foi ainda mais longe, ao ser fortalecido em Março de 1996 pela lei “Helms-Burton”.

Este cerco fascista levantado contra Cuba “penaliza as actividades da banca, as finanças, os seguros, o petróleo, os produtos químicos, a construção, as infra- estruturas, os transportes, os estaleiros, a agricultura e a pesca, a electrónica e a informática, bem como os sectores de exportação: açúcar, tabaco, níquel, rum…” (Remy Herrera) Os danos económicos do embargo, desde a sua instauração, estão avaliados em 70 mil milhões de dólares.

1 comentário:

Joaninha * disse...

hahahah eu já li maaais ! :D


Bom texto ! :O

Beijinhos *