1. El Bloqueo (parte II)
Apesar da ONU condenar o bloqueio com 173 votos a favor do levantamento do cerco contra apenas 3 votos contra (Israel, Ilhas Marshall e… Estados Unidos da América), ele continua mais forte e firme que nunca. A recusa no seu levantamento encontra-se numa fala do Presidente Bush: “Existe em Cuba violação dos direitos humanos.” Irónico ou não, nesse tal país onde existe “violação dos direitos humanos”, existe também o acesso gratuito e universal à educação (apenas 0,2% de analfabetos, a menor taxa do mundo e insuperável internamente devido a 0,2% da população ser deficiente e, por inerência, impossível de alfabetizar), à saúde (considerado pela ONU o país com melhor sistema de saúde do mundo), à habitação (onde 85% dos cubanos tem casa própria isenta de impostos, e os restantes 15% vivem em casas alugadas por quantias simbólicas e que tendem, dentro de poucos anos, a “herdá-las”), à alimentação e à segurança (a taxa de violência e homicídios em Cuba é mínima). Por outro lado na pátria de quem proferiu tão ditosa sentença, milhões de homens, mulheres e crianças não têm direito a assistência médica, nem a casa e muito menos a educação e, ironia das ironias, é mesmo nesse tão “humano país” que se encontra a maior taxa de racismo e criminalidade do mundo.
Isto que os EUA insistem em fazer fora previamente pressentido por Bolívar, aquando disse: “os Estados Unidos parecem predestinados pela providência a encher as Américas de misérias em nome da liberdade”. Afinal, o único objectivo deste bloqueio é mesmo vergar e destruir a Revolução Cubana em nome da democracia e liberdade ocidental, submetendo Cuba, caso fosse atingido o objectivo (e todos sabemos que jamais o será), aos interesses económicos do país neo- colonizador.
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