quinta-feira, novembro 15, 2007

O céu estava azul. Apenas algumas nuvens se viam. Deitados sobre a sua inocência, descansavam e esqueciam todas as amarguras, todos os atropelos que existiam no mundo: aquela era a sua tarde: a tarde do nada que foi tudo. Foi tudo, porque sua incrível felicidade se reduzia a dois corpos parados, deitados com a cabeça de um sobre o peito do outro. E foi tempo de fechar os olhos, nunca fugindo dali. Os seus corpos levantaram-se: a vida do tempo é efémera sobre as pessoas felizes.

2 comentários:

Anónimo disse...

=) (com covinhas)

Neste canto meu tens um mundo que é só teu.. *

Antonio Lains Galamba disse...

"a vida do tempo é efémera sobre as pessoas felizes"

de uma profundidade sem tempo!