sexta-feira, novembro 02, 2007

Omnia vincint morte

Hoje vi como choravas,
Naquele ritual de saudade.
Querias a vida, deram-te a morte
Acreditas e rezas ajoelhada
Negas o destino, oh revoltada!
Sobre o chão que o soterra.
Para além do corpo que há?
Nada, tudo, talvez
Procuras nas searas do pensamento
Algo que te dê alento
Mas só as giestas espinhosas te assediam;
A morte é o nada,
A morte é o paraíso
Tens medo, medo do que te espera
Do outro lado da vida;
Onde não há papoilas,
Aquelas que gostas,
Aquelas que te servem de lenço
Onde enxaguas Nilos e Tejos de raiva;
“Omnia vincint amor”
Omnia vincint morte.


Descansa em paz,
Rebelde com causa.

5 comentários:

Anónimo disse...

Profundo, ñ penxex na morte...
Ñ te vale de nada

Anónimo disse...

essa e a morte d ke? d kem? d um sentimento ou alguem?

João Galamba disse...

http://cravodeabril.blogspot.com/2007/11/um-imenso-adeus.html

talvez esclareça.

Pedro Durão disse...

muito bom

João Lopes disse...

O sentimento está bem transposto para palavras! Todos, um dia nos sentimos assim...

;)