Escrevo-te o mar.
Todo esse ruído de água
que rebenta
sobre este
imenso areal
de sensações.
Escrevo-te o céu.
Esse céu
que dá abrigo
ao meu pássaro
de ternura.
Ah, escrevo-te também o sol.
O sol.
Onde pé-ante-pé
subi para o primeiro raio de luz
que apanhei
e fui direito ao teu coração.
Sentei-me sobre
o sentimento humedecido
pelas lágrimas.
Mais que humedecido:
queimado.
Também o sal das lágrimas
me escaldou o peito.
O peito da canção.
A canção de te amar.
sábado, abril 22, 2006
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